O Governo Federal, por meio da SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA FAMILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - SEAD (ex-MDA) negou a inclusão dos agricultores familiares de sementes de juta e malva ao instrumento chamado de PAA/SEMENTES. Apesar de concordar com os argumentos apresentados entende que não existe amparo legal na atual legislação do PAA que foca em produtos alimentícios. Sugere outros caminhos para atender essa justa demanda, entre eles o PNSMAF, contudo, já adianto que o PNSMAF não se enquadra na realidade, na necessidade desses agricultores, ou seja, dessa cadeia produtiva. Bem, com essa resposta, é mais uma demanda que nasce para a nossa bancada federal mexer na legislação para fazer justiça com esses agricultores familiares do Pará, mas que vai beneficiar enormemente os juticultores do Amazonas. Garantir a segurança alimentar e nutricional dos juticultores, um dos principais objetivos do PAA, passa pela inclusão de sementes não alimentícias no PAA/SEMENTES. As regiões norte e nordeste precisam ter atenção especial do Governo Federal para reduzir a extrema pobreza. Vejo o Governo Federal apoiando o escoamento da produção de grandes produtores de ARROZ do SUL com desembolso estimado em 100 milhões. Essa ação de compra de sementes de agricultores FAMILIARES do Pará não chegaria a 2 milhões e tiraria milhares de pessoas da extrema pobreza. Fica a dica para os nossos deputados federais, senadores, e logicamente o governador e o Sistema SEPROR. Aproveito para, mais uma vez, agradecer o apoio do Muni, da FAEA, da OCB, do Ivo Naves (ex-CONAB), Sindicato Fibras do AM, Comissão de Agricultura (deputado Dermilson Chagas) e de todos os participantes da Câmara Setorial de Fibras Natural do MAPA que defenderam essa ideia que teve a minha participação. Perdemos uma batalha, mas não a guerra. Vamos em frente!! |
Talvez o Analista Técnico em Políticas Públicas do MAPA que emitiu esse parecer nunca tenha visitado o Amazonas, e muito menos tenha ideia da realidade que envolve a produção de juta e malva, pois se conhecesse imagino que teria outros argumento para atender esse pleito legítimo e mais do que urgente... Uma simples ação dessas poderia dar um fôlego para essa atividade que vem padecendo nos últimos 5 anos. Não vamos desistir!
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