Durante encontro na UFAM, o analista da CONAB/AM, Thiago Maia, ao falar sobre a PGPMBio, afirmou que, em Manacapuru, mais precisamente no Repartimento do Tuiué, o extrativista de AÇAÍ está recebendo apenas R$ 1,00 kg (fruto). Isso significa que ele está recebendo R$ 0,60 (sessenta centavos) a menos do que o preço mínimo fixado pelo Governo Federal que é de R$ 1,60 kg (tabela abaixo).
Confesso que não sabia que isso vinha acontecendo com o AÇAÍ, mas já sabia que vinha acontecendo com o extrativista do CACAU, BORRACHA, ANDIROBA, PIAÇAVA e, se duvidar, com o da CASTANHA DO BRASIL.
A PGPMBio é uma política que tem dinheiro, que sobra anualmente recursos financeiro/subvenção federal (confirmado pelo Thiago no encontro da UFAM), que o extrativista não recebe o valor mínimo fixado pela política, mas que não conseguimos dar a abrangência necessária a essa importante política que ajuda a preservar a natureza.
Pergunto:
1) O que as ONG's ambientalistas estão fazendo para ajudar a CONAB a chegar nessa população? Colocar dinheiro no bolso do extrativista. Floresta em pé com metade da população do Amazonas na pobreza é INACEITÁVEL. Atuar fortemente na PGPMBio é manter a floresta em pé com dinheiro no bolso do extrativista. Esse deve ser o FOCO....e não apenas discursos, seminários, congressos, comitês, viagens, viagens, etc etc
2) O que os prefeitos do Amazonas estão fazendo para apoiar essa política?
3) Será que o governador sabe disso?
4) Será que a ALEAM sabe disso?
5) Será que a BANCADA FEDERAL sabe disso?
Importante:
A PGPMBio já existe, tem dinheiro, tem a nossa cara, não precisa de REUNIÃO, PRECISA DE AÇÃO pra reduzir a pobreza em nosso estado. Esse é um dos caminhos....
SEMA e SEPROR deveriam ter maior foco na PGPMBio
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