segunda-feira, 18 de março de 2013

Cooperjuta consegue financiamento para comprar produção de fibras

Foto por: Eliezer Favacho/Coopcom

Verônica Mesquita promete comprar produção dos cooperados
Cooperjuta consegue financiamento para comprar produção de fibras


“O foco da Cooperjuta é sempre beneficiar os seus cooperados, lhes dando condições e dignidade para permanecerem no local onde moram e produzem”. Com essa declaração a presidente da Cooperjuta (Cooperativa dos Juticultores do Amazonas), Verônica Mesquita anunciou que a cooperativa conseguiu financiamento de 3,4 milhões, junto a Afeam (Agência de Fomento do Estado do Amazonas) para comprar mais de 3,4 mil toneladas de fibra de juta e malva produzidas pelos seus oitenta cooperados na safra deste ano.

A presidente declarou que a Cooperjuta foi constituída há um ano e meio e atua nos municípios de Manacapuru, Iranduba, Anamã, Beruri, Codajás, Coari, Anori e Parintins, tendo como referência de localidade produtora, os cooperados do Paraná do Iauará, município de Manacapuru, que atualmente representam 50% do quadro social da cooperativa e o maior produtor de fibra comercializada até o momento no mercado. Ela confirmou que já conseguiu comprar trinta e seis toneladas de sementes para fornecer aos seus cooperados para o plantio da próxima safra, além da aquisição de dois galpões próprios: um no porto de Manacapuru para receber a produção dos cooperados e outro para o armazenamento da fibra.

Segundo Verônica, a Cooperjuta tem o apoio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e da empresa Brasjuta, que garantem a compra de toda produção da cooperativa, pagando o quilo da fibra a preço de mercado, sem causar qualquer prejuízo ao cooperado. Verônica falou ainda da participação do Governo do Estado no pagamento de R$ 0,20 por quilo da fibra em forma de subsidio para beneficiar o produtor durante o período da safra.

“Na nossa gestão estamos procurando fazer o possível para proporcionar melhorias aos cooperados que moram e produzem nos lugares distantes dos municípios, e que não tem acesso a saúde, educação, assistência técnica e até para a compra de produtos alimentícios. O cooperativismo, nessas localidades tem se mostra como uma forma de esperança e conquista para essas pessoas abandonadas pelo estado de direito”, Finalizou a presidente.

Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM

Texto: Eliezer Favacho/Coopcom - Cooperativa de Comunicação do Amazonas

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