quarta-feira, 29 de maio de 2013

Audiência em Brasília discute falta de armazéns de estocagem

 
Foto por: Divulgação

Reunião acontece na tarde desta terça-feira, em Brasília
Audiência em Brasília discute falta de armazéns de estocagem
Com prejuízo de mais de 60% sobre a safra deste ano por falta armazéns certificados para estocagem, a Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru tenta renovar suas esperanças a partir da audiência que acontece na tarde desta terça-feira, dia 28 de maio, em Brasília, para tratar da falta de depósitos específicos para a manutenção da produção , a fim de que esta, não seja perdida.  
Entre os convidados estarão o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, convidados pelo deputado Afonso Hamm (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). 
Para a presidente da Coomapem, Eliana Medeiro do Carmo, sem a falta de locais para estocagem, que sejam certificados e reconhecidos pela Conab, quem mais sofre são os produtores, que ficam desmotivados. 
“De 2.000 toneladas estimadas para colheita este ano, apenas para 800 conseguimos fechar negócios. Se no ano que vem a situação persistir, teremos uma baixíssima produção. Isso, sem contar no material que ainda temos estocado e que não foi perdido pelos cuidados que temos tido para que não sejam afetados pela umidade”, enfatizou. 
Eliana disse que o maior gargalo para comercialização da juta e da malva é a inexistência de armazéns certificados no Amazonas, onde não existe nem mesmo um que seja reconhecido pela Companhia Nacional de Abastecimento. No início deste mês, eles a Companhia havia disponibilizado recursos da ordem de R$ 3,7 milhão para comprar a produção de 2.000 toneladas, mas por não contarem com armazém certificado, a negociação não foi fechada. 
“Nós vendíamos para São Paulo, Pará, mas não conseguimos vender este ano. A Cooperfibras fechou. Só para a Brasjuta vendemos 300 e outras 500 toneladas para a Companhia Têxtil de Castanhal (CVC). Estamos trabalhando com muito esforço, sacrifício mesmo”, revelou. 
O material que ainda não foi vendido pelo Coomapem permanece no único depósito da cooperativa, que mede 60 metros por 25 metros. Para ocupar menos espaço, teve de ser prensado, dessa forma, resistindo até a umidade. 
“Recorremos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao qual pedimos a vista de uma equipe técnica para que viesse aqui e se certificasse da importância que é podermos contar como um novo armazém. Ainda estamos em negociação, na esperança de que tenhamos a proposta aceita”, disse a presidente.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema OCB-Sescoop/AM

Texto: Carla Santos - Jornalista Coopcom/AM

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