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Sem banco oficial no interior o AM tem acesso inexpressivo a esses bilhões. Gostaria de saber quanto o BB e BASA aplicaram no setor primário do Amazonas desses R$ 73 bilhões. O interessante e inaceitável é que esse assunto não faz parte da pauta prioritária do setor primário local, enquanto é motivo de muita briga nos demais estados. Os números aqui aplicados não mudam a histórica dependência de alimentos básicos de outros estados. Essa é a verdade, que quase não é dita, mas que compromete a segurança alimentar do amazonense, principalmente dos mais humildes. Dos R$ 10,4 bilhões do Plano Safra da Agricultura Familiar a situação é quase a mesma.
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É um grande absurdo o consumidor pagar R$ 12 kg na farinha ova especial. Há quem diga que esse momento é bom para o produtor de farinha. Teoricamente sim, mas diante de tantos atravessadores é preciso avaliar se realmente o agricultor vem se beneficiando dessa alta no preço. Eu penso que não! E tem mais, com esse valor o amazonense de menor salário não tem como incluir esse alimento nas compras mensais. É justo? A maior participação do AM aos bilhões dos PLANOS SAFRAS (Empresarial e Familiar) pode ajudar a virar essa dura realidade, que não é dita, não é discutida, é ignorada e que vem sendo empurrada ao longos dos anos. |
Da Redação
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Os financiamentos para a agricultura empresarial de
julho a novembro de 2013 somaram R$ 73 bilhões, um aumento de 54,5% em relação
ao mesmo período da safra anterior, que foi de R$ 47,2 bilhões. Os produtores
rurais contrataram R$ 54,7 bilhões em operações de custeio e comercialização e
R$ 18,2 bilhões em investimento. Entre os programas referentes às
modalidades de investimentos, o destaque vai para o Programa de Construção e
Ampliação de Armazéns (PCA), que chegou a um total de R$ 1,58 bilhão em
operações internalizadas do Banco do Brasil e do BNDES. Deste valor, R$ 838,3
milhões são de propostas em análise, enquanto o outro montante (R$ 744 milhões)
refere-se às propostas aprovadas, liberadas e a liberar. A maior parte
do crédito para armazenagem via PCA foi liberado pelo Banco do Brasil. A
instituição reservou R$ 1,3 bilhão para projetos de armazéns, enquanto o BNDES
foi responsável por apenas R$ 280,9 milhões. No Programa de Sustentação
de Investimento (PSI-BK), que financia máquinas e equipamentos agrícolas, foram
aplicados R$ 5,18 bilhões, 42,4% a mais do que o volume observado em igual
período da safra passada. Deste montante, R$ 7,9 milhões foram liberados
pelo programa BNDES Cerealistas, que abarca financiamento de projetos de
armazenagem. O volume foi 71,7% menor que no mesmo período de 2012.
Entre as linhas de crédito para custeio e comercialização, o Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) chegou a um total de
empréstimos de R$ 5,12 bilhões - alta de 9,8% em relação aos meses de julho e
novembro do ano passado. Outra linha para comercialização é o Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), com juros de 5,5% ao ano. Entre julho e
novembro, foram liberados R$ 1,7 bilhão, o que representa 44,5% a mais do que o
montante desembolsado pelo governo no mesmo período da safra anterior, de
2012/2013. Para a safra atual, foram disponibilizados R$ 3,18 bilhões.
Agricultura familiar
O volume financiamento
para a agricultura familiar também cresceu no período, mas abaixo da velocidade
do crédito para a agricultura empresarial e representou apenas 14,2% do volume
de crédito desta. Entre julho e novembro, o governo concedeu R$ 10,4 bilhões
pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), 49,7%
mais que no mesmo período da safra passada. A avaliação atualizada
mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de
Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola
do ministério.
Fonte Original: MAPA
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