segunda-feira, 10 de março de 2014

Inauguração de fábrica em Manacapuru diminui em 70% valor do calcário




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A iniciativa merece elogios, e tem todas as condições de ajudar o produtor rural do Amazonas. Espero que o projeto tenha sido bem estudado para que não tenha o mesmo destino da USINA de beneficiamento de borracha instalada em Iranduba e que também contou com o apoio do governo estadual. Aliás, essa USINA de BORRACHA está fazendo falta à cadeia produtiva. Hoje, o seringueiro conta apenas com um comprador no ESTADO, ou seja, sem concorrência., o que não é bom. Temos uma indústria de pneus em Manaus, o Brasil importa borracha de outros países, precisamos gerar emprego e renda no interior, e mesmo assim a USINA recentemente inaugurada está parada.  
O governador do Amazonas, Omar Aziz, juntamente com comitiva composta pela primeira dama Nejmi Aziz, o vice governador José Melo, deputados estaduais, prefeitos e vereadores de Manacapuru e Iranduba, estiveram presentes na inauguração da primeira fábrica de beneficiamento de calcário dolomítico no Amazonas. Localizada no município de Manacapuru, quilômetro oito do Ramal Bela Vista, a Calnorte vai processar em três moinhos o calcário extraído da mina do Jatapu, município de Urucará .
Utilizado na agricultura, pecuária e piscicultura em todo o Estado para a correção da acidez do solo, o calcário dolomítico vem sendo alvo de estudos de grupos de trabalho do IDAM e órgãos parceiros que levantaram num período de dois anos a real necessidade do estado, além da viabilidade da construção e comercialização desse produto.
A produção inicial será de aproximadamente quatro mil toneladas e comercializada com subsídios do Governo, a um custo médio de 155 reais, o que barateia em cerca de 70% o valor comercializado atualmente.
Segundo o Governador Omar, o município de Manacapuru foi escolhido para sediar a fábrica de beneficiamento por questões logísticas e geográficas. O próximo passo será a construção de um grande porto para escoar as produções do Purus e Solimões.
Omar citou grandes ações realizadas pelo Governo na área de piscicultura, produção de ração e criação de alevinos. Ações voltadas para o setor primário e que beneficiam os agricultores familiares, gerando renda, ocupação e melhores condições de vida.
O Chefe de Departamento de Operações do IDAM, Helênio Figueiredo, informou que o uso mínimo para correção do solo é 3 toneladas por hectare, podendo chegar a cinco. Por isso o valor do produto mais barato é muito importante para os agricultores familiares.

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