quinta-feira, 17 de abril de 2014

Câmara da Agroindústria reúne na FAEA

Hoje, dia 17, no auditório do Sistema FAEA/SENAR, aconteceu mais uma reunião da Câmara da Agroindústria. A Fetagri, representada pelo José Caldeira (Zezinho), e o Dr. Airton Claudino, secretário da SEPLAN, enriqueceram, ainda mais, os debates. Não me canso de exaltar a clareza e a objetividade na condução dos trabalhos pelo Eng. Laerte Chixaro. Se todas as reuniões fossem tão objetivas como a Câmara da Agroindústria certamente os avanços seriam maiores. Já cheguei quase no final da apresentação do secretário Airton Claudino, mas ficou bem claro a grande conquista do governo estadual junto ao BID para aplicação de recursos financeiros em alguns APL'S. Será via AFEAM, e com juros ao produtor abaixo de 1%.  Ficou acertada a vinda de técnicos que atuaram junto ao BID para detalhar esse novo investimento no estado.
A Engenheira Karine Araújo, da SEPROR, fez um breve e também objetivo relato das atividades da SUBCÂMARA DE FIBRAS NATURAIS. Lembrou da questão da falta de armazéns no Amazonas para operar a PGPM; a compra de sacaria biodegradável pela Conab para uso no Programa de Vendas em Balcão (já aprovada pela Diretoria da Conab, mas ainda não efetivamente implementada. O que deve ocorrer ainda este ano); a inclusão das fibras naturais no instrumento de formação de estoque do PAA; a inexistência de dados confiáveis na estatística agropecuária LOCAL; os números divergentes de juticultores e os que recebem a subvenção; a criação de uma EMBRAPA fibras e a revisão do custo de produção adotado pela AFEAM nos financiamentos. Ficou acertado o dia 30 de abril para a próxima reunião da SUBCÂMARA DE FIBRAS NATURAIS. Reconheço que a cadeia de fibras do Amazonas passa por momentos delicados e vários obstáculos a superar. Muitos, e de toda ordem, mas não posso deixar de registrar que a SUBCÂMARA tem se esforçado para amenizar os entraves. A Câmara Nacional de Fibras também tem dado grande contribuição. Vamos em frente!
Há seis anos, a agrônoma Arlena Gato é pioneira na produção de flores no Amazonas. Na fazenda Tucandeira, quilômetro 63 da BR-174, Zona Rural de Manaus, ela planta flores e folhagens que já são vendidas para floriculturas, igrejas e grandes eventos, além de comercializar para outros Estados, como Roraima. A empresária entende do assunto. Ela é mestre em Biologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), onde estudou a genética de flores tropicais com a tese "Micropropagação, resgate de embriões e efeito de microrganismos endofíticos em Helicônias". A ideia de cultivar flores nasceu do trabalho que ela desenvolve há oito anos como pesquisadora do Centro de Biotecnologia do Amazonas (CBA), onde trabalha com mudas através do sistema de micropropagação, que permite clonar várias espécies para o cultivo em larga escala.

Hoje, Arlena participou da reunião da CÂMARA DA AGROINDÚSTRIA afirmando ter dificuldade em obter financiamento em razão de não possuir o titulo de propriedade do terreno e, que, em recente visita ao Nordeste, constatou que o Projeto FLORES, que contempla o CEARÁ, PERNAMBUCO E ALAGOAS vem comercializando espécies amazônicas. Aproveitou a presença do secretário de Planejamento e pediu mais apoio do estado a essa importante atividade. Também afirmou que, contando com o apoio do Muni Lourenço, presidente da FAEA, conseguiu sensibilizar a rede hoteleira de Manaus a utilizar arranjos utilizando flores regionais durante a COPA DO MUNDO.

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