Há seis anos, a agrônoma Arlena Gato é pioneira na produção de flores no Amazonas. Na fazenda Tucandeira, quilômetro 63 da BR-174, Zona Rural de Manaus, ela planta flores e folhagens que já são vendidas para floriculturas, igrejas e grandes eventos, além de comercializar para outros Estados, como Roraima. A empresária entende do assunto. Ela é mestre em Biologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), onde estudou a genética de flores tropicais com a tese "Micropropagação, resgate de embriões e efeito de microrganismos endofíticos em Helicônias". A ideia de cultivar flores nasceu do trabalho que ela desenvolve há oito anos como pesquisadora do Centro de Biotecnologia do Amazonas (CBA), onde trabalha com mudas através do sistema de micropropagação, que permite clonar várias espécies para o cultivo em larga escala.
Hoje, Arlena participou da reunião da CÂMARA DA AGROINDÚSTRIA afirmando ter dificuldade em obter financiamento em razão de não possuir o titulo de propriedade do terreno e, que, em recente visita ao Nordeste, constatou que o Projeto FLORES, que contempla o CEARÁ, PERNAMBUCO E ALAGOAS vem comercializando espécies amazônicas. Aproveitou a presença do secretário de Planejamento e pediu mais apoio do estado a essa importante atividade. Também afirmou que, contando com o apoio do Muni Lourenço, presidente da FAEA, conseguiu sensibilizar a rede hoteleira de Manaus a utilizar arranjos utilizando flores regionais durante a COPA DO MUNDO.
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