sexta-feira, 18 de abril de 2014

Criadores de aves do AM acessam 629 toneladas de milho nos leilões da Conab

Este é o resultado do Aviso de Venda que incluiu o Amazonas como destino do milho em grão do estoque público. Apenas tres criadores rurais (identificados acima)  do Amazonas participaram do Aviso 044, de 15/04/14. Ontem, o ministério da Agricultura divulgou nota dizendo que vem mais leilões por aí.  Em 2012/2013, essa ferramenta de apoio aos criadores que estão localizados em regiões não produtoras de milho foi suspenso em razão do baixo estoque nacional. O governo priorizou, e até concordo, o Programa de Vendas em Balcão que atende o pequeno/médio criador rural que é mais sensível às flutuações de mercado. A FAEA e a ASSOCIAÇÃO DOS AVICULTORES DO AMAZONAS foram até ao ministro do MAPA, à época o sr. Mendes Ribeiro, pleitear a continuidade dos leilões para o Amazonas. Hoje, pelo que tenho acompanhado no site da Conab, os leilões tem retornado. Em Novembro passado, vários criadores rurais do AM já acessaram os leilões, inclusive já divulgamos a relação deles neste site. Bem, hoje o problema está voltado aos pequenos criadores rurais cadastrados no Vendas em Balcão. A remoção de milho ao Amazonas para atender esse público ainda não foi iniciada. Mais uma vez, e por questão de justiça, a FAEA tem feito de tudo para agilizar a solução desse impasse que somente será resolvido quando o governo estadual construir um armazém na capital, Itacoatiara e Manacapuru. Todos certificados junto ao MAPA e que poderão ser remunerados pelo Governo Federal quando utilizá-los para armazenar fibras e milho. Outra saída, é a produção interna de milho nas áreas já desmatadas. Mas, quais são essas áreas???? Somente o ZEE e o ZARC poderão nos dizer, mas ambos não estão andando como esperado e desejado. Espero que o governador José Melo, homem do interior, amazonense, e conhecedor da necessidade de gerar emprego e renda longe da capital possa priorizar esse assunto. Ontem, na reunião da Câmara da Agroindústria, a Karine Araújo, da SEPROR, nos disse que já tem um projeto pronto de construção de armazém com custo de R$ 2 milhões (incluindo a certificação). Pergunto: O QUE REPRESENTA ESSES DOIS MILHÕES DIANTE DO QUE FOI INVESTIDO NA PONTE E NA ARENA? A construção desses armazéns (que poderão ter a armazenagem remunerada pelo Governo Federal/Conab caso sejam utilizados) vai beneficiar milhares de agricultores familiares do Amazonas. Fica a sugestão!

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