Reconheço a importância de comprar produtos regionais, mas entendo que o estado, via ADS, adote procedimentos que possa, de fato, garantir renda justa ao produtor rural. Nesse tipo de compra, que envolve uma empresa privada, a ADS deveria exigir, ou seja, ter em mãos, o nome das 300 famílias que venderam a produção e, também, divulgar em seu site essa relação. A ADS, de posse da lista dos 300 fornecedores de frutas, faria visita a 10% desses produtores para saber se realmente entregaram o produto e, ainda, o preço pago pelo produto. Não estou dizendo que tem algo errado nessa aquisição, ou em qualquer outra, e nem tenho informações para fazer tal avaliação. O que estou propondo são ajustes no PREME, pois o estado e a sociedade precisam ter em mãos essas informações. Também defendo que seja avaliada a compra, via PREME, exclusiva de grupos formais (associações e cooperativas) e produtores individuais. As estruturas privadas seriam remuneradas pelo beneficiamento da produção. O PREME é um bom programa, mas precisa de alguns ajustes. A Conab, por meio do PAA, divulga em seu site o nome de todos os agricultores familiares que fornecem ao programa e tem feito regulares fiscalizações diretamente na propriedade do produtor rural. Além disso, estabelece limites por agricultor familiar e só compra de cooperativas e associações. Fica a dica para o estado/ADS, não tenho dúvida que o agricultor familiar sério vai agradecer. |
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