É evidente que esse tipo de solenidade é importante e deve continuar existindo. Esse tipo de iniciativa mostra, MAIS UMA VEZ, a importância do IDAM, e que sem um IDAM forte (municípios e central) os NOVOS créditos do BASA, assim como correr atrás da inadimplência, continuarão em números que não farão o Amazonas se livrar da inaceitável dependência econômica do PIM/ZFM. Nos últimos quatro anos (dados abaixo), nosso melhor desempenho foi em 2014, segundo o Banco Central do Brasil, e mesmo assim não passamos de 0,4% do total nacional, ou seja, não acessamos nem meio por cento do total disponibilizado pelo Governo Federal para o PRONAF. Estamos sempre atrás de Rondônia, Pará, Tocantins e Acre. E nos últimos dois anos, segundo o Banco Central do Brasil, Roraima já ultrapassou o Amazonas. Sempre disse, e volto a repetir, o IDAM já faz muito com a pouca estrutura que tem. E nossos números não aumentarão se não vier novas contratações, se não vier o Concurso Público. É inaceitável beneficiar, em 2017, apenas 1.346 agricultores familiares num estado que tem 273 mil. Não participei da solenidade acima, nem sei se esses números foram levantados, discutidos, debatidos, mas deveriam, pois somente assim o secretário Aparecido ganharia mais argumento para sensibilizar o governador Amazonino em autorizar, urgentemente, novas contratações para o Sistema SEPROR, prioritariamente IDAM e ADAF.
E a inadimplência de 2014, qual o percentual? Quais municípios?
Bom lembrar que não é só BASA que opera o Pronaf, mas também BB e CAIXA. Mas é o BASA quem mais se esforça para mudar a realidade amazônica na questão do crédito rural. |
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