domingo, 4 de fevereiro de 2018

Essa ação não é novidade, e alguns cuidados devem ser adotados pela AFEAM

A matéria abaixo está no site da AFEAM. Bem, quem acompanha o setor primário sabe que essa NÃO é a primeira vez que isso acontece, ou seja, que grupos formais são apoiados pela AFEAM. A matéria no site da AFEAM só menciona uma associação de BERURI dizendo que vai beneficiar 13 comunidades. Quais são os outros dois grupos formais (cooperativas)? Será que a AFEAM tem o nome de todas essas comunidades? Será que a AFEAM tem o nome dos castanheiros dessas 13 comunidades? Será que a AFEAM sabe quanto vai ser pago a esses castanheiros? A AFEAM, em parceria com o IDAM, deveria fiscalizar todos esses contratos, indo até o  castanheiro, não apenas na direção do grupo formal, para saber quanto forneceu e quanto recebeu. Não sei como está hoje, mas em passado não tão distante teve grupo formal que pegava financiamento no AFEAM,  CONAB, BANCO DO BRASIL  e BASA com o mesmo objetivo, comprar castanha na época da safra. Era um rodízio de financiamento. A AFEAM sabe  disso. Em síntese, o apoio aos grupos formais é necessário, mas esses cuidados devem ser adotados para que  os objetivos sejam alcançados, ou seja, que o castanheiro seja  bem remunerado, e não outros atores dessa importante  cadeia. 
A Associação dos Agropecuários de Beruri (Assoab) iniciou a compra de castanha de famílias coletoras na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Piagaçu, no Médio Rio Purus, beneficiando 13 comunidades, das quais seis são indígenas da etnia Apurinã. A entidade é uma das abrangidas pelo projeto da Agência de Fomento do Estado do Amazonas S.A. (Afeam), de revitalização da cadeia produtiva da castanha.
Além da Assoab, outras duas cooperativas já assinaram contrato com a Afeam e receberam financiamento da Agência de Fomento para a compra da castanha na safra 2018. Todas estão localizadas em municípios do interior e vão gerar ocupações econômicas para centenas de famílias coletoras da amêndoa.
O projeto financia as associações e cooperativas que beneficiam a amêndoa e garante a compra da produção por empresa exportadora do produto. Para esse primeiro ano, a meta é financiar 300 toneladas de castanha. Nessa primeira compra, apenas a Assoab, por exemplo, adquiriu 1,8 tonelada, com a garantia de preço mínimo às famílias, uma das exigências do projeto.
Com a disponibilidade de recursos às associações e cooperativas para a compra da castanha, o Governo do Amazonas evita que a amêndoa produzida no estado seja revendida a empresas de países vizinhos, com Bolívia e Peru, os maiores exportadores do produto. Além dos preços baixos pagos aos coletores, a operação sonega impostos ao estado.
Neste ano, a Afeam dará prioridade ao setor primário, em especial ao financiamento de cadeias produtivas. Ao todo, R$ 40 milhões serão destinados ao setor, dos quais R$ 20 milhões financiarão projetos estruturantes. O objetivo é fomentar cadeias produtivas já em atividade, com maior potencial de geração de emprego e renda no curto prazo.
Atendimento 2018
Na próxima segunda-feira, dia 5 de fevereiro, a Agência de Fomento inicia o atendimento 2018. Para quem tem interesse na linha de microcrédito e é pessoa física, o primeiro passo é agendar participação na palestra, feito exclusivamente no site da instituição (www.afeam.am.gov.br), sempre segundas e quartas-feiras, a partir das 19h. Quem é MEI ou microempreendedor, agenda o atendimento, também no site, com o preenchimento do CNPJ.

Nenhum comentário:

Postar um comentário