sábado, 12 de maio de 2018

Quatro sugestões para o Balcão de Agronegócios da ADS

Antes de comentar essa matéria da área de comunicação do governo estadual que fala da ação do "Balcão de Agronegócios" da ADS, é sempre bom olhar com atenção e reflexão para a foto acima e imaginar o tamanho do sacrifício em produzir alimentos em nosso estado.  Não é fácil! Bem, quanto a matéria, acho muito boa a ideia da ADS em ligar o produtor aos supermercados sem qualquer tipo de cobrança por essa ação. Segundo a matéria, o pagamento é depositado pelos supermercados na conta do produtor rural. Em quatro meses, foram comercializados 845 toneladas de produtos regionais no valor de R$ 1.138.807,08. Numa conta direta, sem levar em consideração a variação de preço por produto, isso dá R$ 1,35 por kg.

Quatro sugestões:

1) A ADS deveria disponibilizar em seu site o nome dos fornecedores cadastrados, o que venderam e a que preço. Essa informação poderia estimular outros produtores a procurar a ADS;

2) Uma maior aproximação do Balcão de Agronegócios da ADS do Balcão de Agronegócios do SEBRAE (Manaus Moderna) penso que poderia ser interessante;

3) Essa ação poderia se estender a outros estados, ou seja, vender nossos produtos para o Brasil;

4) Se essa ação ganhar volume, bem que poderia usar a abandonada Central de Abastecimento de Iranduba;

Vejam, abaixo, a íntegra da matéria da SECOM/Estado


Excluindo totalmente a figura do “atravessador”, a parceria entre produtores rurais e o Governo do Estado, por meio do Balcão de Agronegócio da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), vem apresentando resultados positivos, garantido venda certa da produção para estabelecimentos comerciais do Estado e alavancando a economia da agricultura do Amazonas.
Nesta quarta-feira (9), um total de sete toneladas de alimentos, entre jerimum e macaxeira, produzidos em comunidades rurais de Careiro da Várzea (distante 23 quilômetros de Manaus) foi entregue à rede de supermercados Nova Era, um dos maiores na capital do Amazonas.
Proprietário de um sítio na comunidade Curuçá no Careiro da Várzea e cadastrado no Balcão de Agronegócio há dois anos, o agricultor Átila Nascimento conseguiu vender toda sua produção de jerimum. Ele cultiva desde os 12 anos e vê no programa, a garantia de venda e lucro certo. “Antes, eu vendia para o atravessador. Era muito ruim, pois não tinha lucro, mas agora, depois do programa, tudo melhorou. O lucro é maior e as vendas são certas”, declarou muito contente o produtor.
Preço bom e qualidade de excelência - Antes de oficializar a entrega aos grandes supermercados, os alimentos passam por uma inspeção minuciosa de funcionários da gerência de Regularização de Produtos da ADS, órgão vinculado ao Sistema Sepror (Adaf, Idam, ADS, Sepa e Seapaf). “O objetivo é confirmar que os todos os produtos estão aptos para serem consumidos e que estão dentro do padrão exigido pelo estabelecimento comercial. A gente faz uma checagem geral e somente depois é que descarrega os produtos”, explica o gerente da ADS, Mário Moura.
Para o gerente de compras do supermercado Nova Era, Itaúna Carvalho, a parceria é muito importante e ajuda ambas as partes. “Estou satisfeito com a parceria”, declarou.
O que é o Balcão? - O Balcão de Agronegócio, programa criado em agosto de 2016 pela ADS, tem como objetivo encurtar a negociação entre o produtor rural/extrativista (produtores, individuais, famílias, associações e cooperativas) e os consumidores, sejam eles públicos ou privados, facilitando a venda do produto, para o agricultor rural.
Estabelecimentos parceiros - O programa Balcão de Agronegócio tem em sua carta de clientes/parceiros os supermercados: Hiper DB, Carrefour, Baratão da Carne, Nova Era Atacado, Supermercado Vitória, Assaí Supermercados, Atacadão, Big Amigão, Cachaçaria do Dedé, Makro, Oasis água de coco, Qualipopas e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Este ano, conta ainda com 16 fornecedores cadastrados e mais de 13 municípios participantes do programa.
Os produtos vendidos são abacaxis, abóboras, abobrinhas, açaí, bananas (variedades), carás, carne bovina, cebolinhas, cheiros verde, cocos, couves, jerimuns, laranjas, limões, maracujás, melancias, pescados, polpas e tangerinas.
Apenas nos primeiros quatro meses deste ano, foram comercializados mais de 845 mil quilos de produtos, gerando um valor total arrecadado de R$ 1.138.807,08 em produtos vendidos.
Sem contato com dinheiro - O gerente do Balcão de Agronegócio da ADS, Francisco Newton, afirma que o Programa não possui contato com o dinheiro, apenas fazem a negociação, ‘’Nos fazemos a negociação do produto, damos a conta bancária para o comprador depositar o dinheiro para o produtor rural’’.
A meta é alavancar o setor primário do Estado, e para isso os investimentos foram ampliados.




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