No último dia 18, o jornal A CRÍTICA publicou um série de propostas que a Assembleia Legislativa do Amazonas encaminhou ao governador Omar Aziz. No tema "agricultura" identifiquei a proposta de "conceder crédito para o produtor rural". Nesse aspecto, quero, mais uma vez, lembrar que o já existente crédito rural do Pronaf não está chegando ao bolso do produtor rural do interior na dimensão que sonhamos e precisamos em decorrência da inexistência de bancos oficiais que trabalham com tal crédito. Sem bancos oficiais no interior jamais ampliaremos nossa produção agropecuária. Quem quiser e tiver tempo é só acessar o site do MDA que vai verificar o desempenho do Amazonas, um dos últimos no acesso ao dinheiro mais barato do mundo (Pronaf). SEM BANCO OFICIAL NO INTERIOR JAMAIS AVANÇAREMOS NESSE ASSUNTO. AÇÃO ITINERANTE SÓ AMENIZA O SOFRIMENTO DE POUCOS PRODUTORES, MAS NÃO RESOLVE. Outro detalhe: Se um dia tivermos o tão sonhado e indispensável BANCO OFICIAL em todos os municípios, lembro que a ASSISTÊNCIA TÉCNICA também deve estar presente em quantidade e qualidade, caso contrário o CRÉDITO concedido não retorna em PRODUTO nem paga o BANCO. Também sugiro aos nossos deputados que peçam para as assessorias levantarem o número de agências oficiais do BB e BASA no Amazonas e compare com os demais estados. O resultado certamente será: estamos no maior estado da Federação e com um dos menores números de bancos oficiais. Crédito é DINHEIRO, e DINHEIRO só tem em BANCO. Sem agência oficial como é que o agricultor vai acessar esse recurso. A expressiva maioria dos nossos municípios não conta com a presença do BB e BASA. Mandar o agricultor procurar o município mais próximo é uma BRINCADEIRA num estado com as dimensões do Amazonas. É só um alerta. Tenho defendido essa bandeira no CONSEA e por onde passo. Se eu tivesse oportunidade, e de posse do levantamento que sugeri fosse feito, diria ao governador Omar pra pleitear junto ao governo federal a instalação de um banco oficial (BB ou BASA) em todos os 61 municípios do interior e, internamente, dotaria o IDAM com a quantidade e qualidade necessárias de técnicos e com boa remuneração. Se colocar em prática tais medidas aproveitaremos sustentalvemente nossas inúmeras potencialidade regionais certamente gerando mais empregos que o PIM. Ao longo da semana vou fazer outros comentários.
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