segunda-feira, 18 de março de 2013

Idam registra crescimento no número de mulheres na extensão rural



Nadiele Pacheco
Nadiele Pacheco
18/03/2013 - Núbia Pereira
Em 1966 sete homens e uma mulher começavam uma história diferente no Amazonas. Os autores apresentavam formas inovadoras de desenvolver o setor primário, por meio da extensão rural, beneficiando os produtores rurais – protagonistas, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Rural do Amazonas – ACAR/AM.
A proposta deu certo e, em 1977, o governo do Estado criou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater que durante vinte e seis anos, teve profissionais altamente gabaritados, entre eles mulheres que foram se estabilizando num espaço antes liderado pelos homens. 
Entre as denominações, ora dadas, por governos de diferentes épocas, as extensionistas rurais ganhavam vez e ocupavam lugares de destaque na extensão rural. Em 1996, quando o Idam foi criado, já era possível observá-las atuando em diversos setores, como nas áreas de engenharias agrônoma, florestal e pesca.
De acordo com o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do Idam, José Ramonilson Gomes, as mulheres assumiram papéis fundamentais na instituição e contribuem, de forma positiva, para o desenvolvimento do setor rural.
Para ele, no ano que o Idam completa 17 anos de existência, justamente no mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher – 08 de março – é importante destacar o trabalho desenvolvido pela classe feminina. 


Meire Janes Oliveira - uma das extensionistas do Idam
Meire Janes Oliveira - uma das extensionistas do Idam
Área Florestal
É histórica a discriminação de mulheres no mundo inteiro, e na extensão rural não foi diferente. No entanto, em se tratando de políticas públicas para fortalecer a ATER para mulheres, muito se avançou o mesmo pode ser dizer quanto à ocupação delas nos cargos públicos.
Para a gerente de Apoio à Produção Florestal Não-madeireira – GPNM/Idam, Nadiele Pacheco, é gratificante a oportunidade de ocupar uma gerência no órgão oficial de ATER do Amazonas e poder contribuir para uma ATER de qualidade aos agricultores e agricultoras familiares do Estado.
Área Social
A extensão rural sempre contou com uma parcela de mulheres especialmente na área social, as quais deram uma grande contribuição no desenvolvimento das comunidades e a organização das pessoas em grupos. 
A assistente social da Unidade Local do Idam/Careiro da Várzea, Liliane Costa, a grande mudança está no aumento do número de profissionais do sexo feminino e no maior grau de especialização para o atendimento das famílias rurais em todas as áreas de atuação do Idam. “Este é um fator de extrema importância, pois o público exige maiores conhecimentos e melhores técnicas de atendimento das questões rurais”, reforçou.
Segundo Liliane, a vantagem em ser mulher numa instituição de características masculinas é justamente possibilitar um enfoque diferencial com uma visão mais ampla do que acontece no universo de cada família em particular e nas formas sociais de organização, para assim ganhar a confiança dos agricultores familiares e contribuir de algum modo para o cumprimento da missão institucional.

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