quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Malva e juta têm novos preços mínimos

 
A juta e a malva têm novos preços mínimos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento veiculou e mandou publicar por meio da instrução normativa nº 30, de 7 de agosto,    publicado no Diário Oficial do último dia 8 de agosto, os valores referentes à safra verão 2013/2014 para as regiões Norte e Nordeste. 
De acordo com a publicação no DOU, pela juta/malva embonecada tipo 2, o preço mínimo a ser pago por quilo será de R$1,96, já pela juta/malva prensada tipo 2, o valor estabelecido foi o de R$ 2,17. Em ambos os casos, o aumento foi de R$ 0,10 por quilo do produto.
Para as sementes da juta/malva na safra de janeiro a dezembro de 2014, o preço mínimo é de R$ 5,7553 o quilo.
No caso da fibra “embonecada”, a composição dos fardos é de 50 kg e a prensada em fardos com cerca de 200 kg, prensados à densidade mínima de 400 kg/m3, amarrados com fita de aço, arame ou cordas da própria fibra.
Segundo a presidente de uma das mais antigas cooperativas do Amazonas, a Coomapem, e que atua no setor extrativista da malva e da juta, Eliana Medeiros, o aumento no valor das fibras obedece a um calendário anual.
“A gente fica contente com os reajustes, porque podemos passar esse benefício ao nosso produtor, mas também é um momento de angústia, porque muitas vezes não é a esse valor que conseguimos escoar a produção”, diz.
Ela lembra que há alguns meses, mais de 700 toneladas da fibra prensada estavam no galpão da cooperativa porque a Conab não comprou a produção devido a não certificação do local onde estava armazenado. “O resultado disso é que o local pegou fogo e todo o material que ainda esperávamos vender, mesmo abaixo do preço estabelecido, foi perdido”, comentou.
Durante as negociações pós-colheita, Eliana afirmou que, mesmo com os preços mínimos estabelecidos, parte da produção teve que ser vendida a R$ 1,94, quando o valor mínimo era de R$ 2,07. “A gente paga ao produtor o valor mínimo, comprovado em notas fiscais, mas nem sempre conseguimos vender a esse mesmo valor mínimo”, lamentou.  
A Coomapem mantém em seu quadro mais de 438 cooperados. Além dela, o ramo extrativista da juta e da malva conta com a Cooperfibras (Cooperativa dos Juticultores, Pescadores e Produtores Extrativistas do Amazonas) e a Cooperjuta (Cooperativa dos Juticultores do Amazonas).  
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB-Sescoop/AM
Texto: Carla Santos - Jornalista Coopcom

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