O primeiro setor, no Amazonas, representa atualmente, 7% do Produto Interno Bruto (PIB) da economia local. Cresceu 5%, sendo responsável por quase o dobro do número de empregos somados do Polo Industrial de Manaus, principalmente devido ao número de contratos com a Prefeitura de Manaus e Governo do Estado, para atender aos Programas municipal e estadual de Regionalização da Merenda Escolar e através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O setor tem se expandido a cada ano e por conta do pensar estratégico inerente ao segmento, fez-se necessário compilar, em uma publicação, denominada “Nova Abordagem aos Dados Estatísticos da Agropecuária no Amazonas”, informações da agropecuária local, visando democratizar o acesso ao levantamento e permitir que, através da consulta desses indicadores, seja possível a prospecção de novos cenários, investimentos e oportunidades de desenvolvimento do setor agropecuário no Amazonas.
A publicação, pensada pelos gestores do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), Petrucio Magalhães Junior, e do Sistema Faea/Senar, Muni Lourenço, foi elaborado pelo Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA-AM), coordenado por Thiago Almudo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Nós carecíamos de informações estatísticas e a cartilha vem para fundamentar futuros empreendimentos agropecuários no Estado, pensando nas culturas mais promissoras para cada produtor”, justificou Magalhães Junior.
O presidente do Sistema Faea/Senar, a cartilha representa uma ”bússola” do desempenho e tendências econômicas de um setor, que é principal componente produtivo do interior do Amazonas.
“Para que possamos pensar o desenvolvimento do setor primário, de modo a fortalecê-lo continuamente, é imprescindível que nossas estratégias de planejamento e execução de investimentos privados e de políticas públicas tenham fundamentação em precisos e oficiais dados estatísticos”, afirmou Lourenço.
O GCEA-AM funciona como um fórum de discussão em que representantes das entidades-membro trazem as contribuições em termos de dados e informações, as quais obtêm a partir da experiência que possuem e adquirem nos trabalhos realizados em suas instituições de origem.
Para o cooperativismo amazonense, especialmente para as cooperativas do ramo agropecuário, atualmente composta por 60 cooperativas, presentes em 25 municípios e congregando cerca de 30 mil cooperados agricultores e extrativistas, as informações estatísticas disponibilizadas serão essenciais para o seu desenvolvimento.
Catalogações
Nas compilações de dados, o GCEA/AM filtrou dados preliminares de diversas agriculturas: lavouras temporárias, lavouras permanentes, extrativismo vegetal, produções animal e pesca.
Para a lavoura temporária deu destaque à produção de mandioca, com área plantada e colhida significativamente maior do que as demais culturas. Os grãos: arroz, feijão e milho também apresentam destaque em relação à área utilizada para a sua produção, ao lado da macaxeira e da malva. Em relação à ultima, chamou-se atenção para a diferença entre a área plantada e a colhida, significando a perda de grande parte da lavoura devido a grande cheia que acometeu os municípios amazonenses.
Em relação à lavoura permanente, destaques para as produções de cacau, guaraná, banana, cupuaçu e laranja. O açaí vem sendo acompanhada e tem demonstrado estar em ascensão ano a ano, complementado a produção por meio do extrativismo.
No extrativismo vegetal, o açaí e a castanha do Brasil ganham destaque tanto pela produção anual quanto pelo numero de produtores beneficiados. Junto com o açaí, a borracha constitui um produto apresentado tanto na tabela de culturas permanentes quanto na do extrativismo vegetal. Em ambos os casos, sendo a produção do extrativismo mais relevante.
Outro item com visibilidade no levantamento em torno do extrativismo vegetal está o preço médio pago aos produtores pelos óleos de andiroba e copaíba, que provê renda a 2.793 produtores. Os valores são de R$ 7.470 para a tonelada do óleo da andiroba e R$ 12.810 para a tonelada copaíba.
O grupo salientou a dificuldade de obtenção de informações relativas ao extrativismo vegetal constitui um desafio, uma vez que a produção destes itens ocorre de forma disseminada, com baixo nível de organização social e pouco controle, sem que a produção passe por associações, cooperativas ou recebe atenção dos órgãos de assistência técnica.
Na tabela de produção animal, a produção de ovos de galinha representam a autossuficiência do Amazonas, ao passo que a piscicultura mostra-se como uma tendência de crescimento na produção anual, em virtude de programas governamentais de incentivo à produção. Uma observação é que os dados da pesca são referentes a 2010, pela ausência de informações para anos mais recentes.
Por fim, o ranking de municípios produtores ficou assim:
Manacapuru, maior produtor de mandioca e macaxeira, com 125.748 toneladas; Itacoatiara, maior produtor de abacaxi, com 54.700 toneladas; Rio Preto da Eva, maior produtor de laranja, com 26.400 toneladas; Manicoré, como o maior produtor de melancia, tonalizando 25.500 toneladas produzidas e Apuí, maior produtor de milho, com 5.000 toneladas.
Ainda, Codajás, com o extrativismo do açaí, com 29.070 toneladas; Beruri, com maior produção de castanha-do-Brasil, totalizando 1.400 toneladas; Barcelos, com 1.050 toneladas de Piaçava; Lábrea, com 331.213 cabeças de gado; Rio Preto da Eva destaca-se pela piscicultura, com a produção de 7.649 toneladas e Manaus, pela produção de 50.000 dúzias de ovos de galinha.
Para obtenção de exemplares da cartilha Nova Abordagem aos Dados Estatísticos da Agropecuária no Amazonas, os interessados podem procurar a sede da OCB/AM, na avenida Japurá, n. 241, Praça 14.
Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM
Texto: Carla Santos/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas
O primeiro setor, no Amazonas, representa atualmente, 7% do Produto Interno Bruto (PIB) da economia local, cresceu 5%, sendo responsável por quase o dobro do número de empregos somados do Polo Industrial de Manaus, principalmente devido ao número de contratos com a Prefeitura de Manaus e Governo do Estado, para atender aos Programas municipal e estadual de Regionalização da Merenda Escolar e através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O setor tem se expandido a cada ano e por conta do pensar estratégico inerente ao segmento, fez-se necessário compilar, em uma publicação, denominada “Nova Abordagem aos Dados Estatísticos da Agropecuária no Amazonas”, informações da agropecuária local, visando democratizar o acesso ao levantamento e permitir que, através da consulta desses indicadores, seja possível a prospecção de novos cenários, investimentos e oportunidades de desenvolvimento do setor agropecuário no Amazonas.
A publicação, pensada pelos gestores do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), Petrucio Magalhães Junior, e do Sistema Faea/Senar, Muni Lourenço, foi elaborado pelo Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA-AM), coordenado por Thiago Almudo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Nós carecíamos de informações estatísticas e a cartilha vem para fundamentar futuros empreendimentos agropecuários no Estado, pensando nas culturas mais promissoras para cada produtor”, justificou Magalhães Junior.
O presidente do Sistema Faea/Senar, a cartilha representa uma ”bússola” do desempenho e tendências econômicas de um setor, que é principal componente produtivo do interior do Amazonas.
“Para que possamos pensar o desenvolvimento do setor primário, de modo a fortalecê-lo continuamente, é imprescindível que nossas estratégias de planejamento e execução de investimentos privados e de políticas públicas tenham fundamentação em precisos e oficiais dados estatísticos”, afirmou Lourenço.
O GCEA-AM funciona como um fórum de discussão em que representantes das entidades-membro trazem as contribuições em termos de dados e informações, as quais obtêm a partir da experiência que possuem e adquirem nos trabalhos realizados em suas instituições de origem.
Para o cooperativismo amazonense, especialmente para as cooperativas do ramo agropecuário, atualmente composta por 60 cooperativas, presentes em 25 municípios e congregando cerca de 30 mil cooperados agricultores e extrativistas, as informações estatísticas disponibilizadas serão essenciais para o seu desenvolvimento.
Catalogações
Nas compilações de dados, o GCEA/AM filtrou dados preliminares de diversas agriculturas: lavouras temporárias, lavouras permanentes, extrativismo vegetal, produções animal e pesca.
Para a lavoura temporária deu destaque à produção de mandioca, com área plantada e colhida significativamente maior do que as demais culturas. Os grãos: arroz, feijão e milho também apresentam destaque em relação à área utilizada para a sua produção, ao lado da macaxeira e da malva. Em relação à ultima, chamou a atenção para a diferença entre a área plantada e a colhida, significando a perda de grande parte da lavoura devido a grande cheia que acometeu os municípios amazonenses.
Em relação à lavoura permanente, destaques para as produções de cacau, guaraná, banana, cupuaçu e laranja. O açaí vem sendo acompanhada e tem demonstrado estar em ascensão ano a ano, complementado a produção por meio do extrativismo.
No extrativismo vegetal, o açaí e a castanha do Brasil ganham destaque tanto pela produção anual quanto pelo numero de produtores beneficiados. Junto com o açaí, a borracha constitui um produto apresentado tanto na tabela de culturas permanentes quanto na do extrativismo vegetal. Em ambos os casos, sendo a produção do extrativismo mais relevante.
Outro item com visibilidade no levantamento em torno do extrativismo vegetal está o preço médio pago aos produtores pelos óleos de andiroba e copaíba, que provê renda a 2.793 produtores. Os valores são de R$ 7.470 para a tonelada do óleo da andiroba e R$ 12.810 para a tonelada copaíba.
O grupo salientou a dificuldade de obtenção de informações relativas ao extrativismo vegetal constitui um desafio, uma vez que a produção destes itens ocorre de forma disseminada, com baixo nível de organização social e pouco controle, sem que a produção passe por associações, cooperativas ou recebe atenção dos órgãos de assistência técnica.
Na tabela de produção animal, a produção de ovos de galinha representam a autossuficiência do Amazonas, ao passo que a piscicultura mostra-se como uma tendência de crescimento na produção anual, em virtude de programas governamentais de incentivo à produção. Uma observação é que os dados da pesca são referentes a 2010, pela ausência de informações para anos mais recentes.
Ranking
Por fim, o ranking de municípios produtores ficou assim: Manacapuru, maior produtor de mandioca e macaxeira, com 125.748 toneladas; Itacoatiara, maior produtor de abacaxi, com 54.700 toneladas; Rio Preto da Eva, maior produtor de laranja, com 26.400 toneladas; Manicoré, como o maior produtor de melancia, tonalizando 25.500 toneladas produzidas e Apuí, maior produtor de milho, com 5.000 toneladas.
Ainda, Codajás, com o extrativismo do açaí, com 29.070 toneladas; Beruri, com maior produção de castanha-do-Brasil, totalizando 1.400 toneladas; Barcelos, com 1.050 toneladas de Piaçava; Lábrea, com 331.213 cabeças de gado; Rio Preto da Eva destaca-se pela piscicultura, com a produção de 7.649 toneladas e Manaus, pela produção de 50.000 dúzias de ovos de galinha.
Para obtenção de exemplares da cartilha Nova Abordagem aos Dados Estatísticos da Agropecuária no Amazonas, os interessados podem procurar a sede da OCB/AM, na avenida Japurá, n. 241, Praça 14.
Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM
Texto: Carla Santos/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas
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