quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Cadeia produtiva da piaçava avalia resultados e cria metas para 2014

SAM_8198-1 -  piaçava
A extração da fibra da piaçava, principal atividade econômica do município de Barcelos, a 399 quilômetros de Manaus, corresponde a uma produção de 2 milhões de toneladas/ano, gerando ocupação para mais de 500 famílias. O governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) investe no setor qualificando a mão de obra, prestando assistência técnica de qualidade, como também, realizando encontros que visam o fortalecimento da cadeia produtiva.
No mês de novembro, entidades como a Fundação Vitória Amazônica (FVA), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento, Instituto Socioambiental (ISA), Cooperativa dos Piaçabeiros do Médio e Alto Rio Negro (Copiaçamarin) e IDAM estiveram reunidos para apresentar e discutir soluções que viabilizem melhorias para atividade.
De acordo com o engenheiro florestal do IDAM/Barcelos, Derick de Lima Farias, o preço de produtos diferenciados entre os pequenos comerciantes, falta de planejamento dos piaçabeiros, piaçabais virgens muito distantes, e acidentes de trabalho são alguns dos entraves encontrados na cadeia produtiva.
Segundo ele, dificuldades de transporte é outro problema. “A condução da piaçava é complicada devido ao peso, pois uma cabeça de piaçava chega a pesar de 40 a 50 kg”, explicou.
Para a gerente do IDAM/Barcelos, Gilciane Plácido, estas discussões são importantes para fortalecer a atividade na região, principalmente, por ser a principal fonte de subsistência das famílias locais.
“O município já tem bons resultados com a subvenção da piaçava, no mês de novembro, por exemplo, foram enviados a Conab 69 nove processos para análise e aprovação, o que correspondeu um valor de R$ 60.475,60 equivalentes a 134,608 toneladas comercializadas no mercado local”, ressaltou Gilciane.

Entre as soluções apontadas durante o encontro estão: a construção de mini fábricas de vassouras nas comunidades para fortalecer a cooperativa dos piaçabeiros, maior organização social, capacitações que visam o controle de qualidade do produto, tabelar os preços das mercadorias e buscar novos mercados para a piaçava.

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