terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Tocantins: alunos aprovam inclusão do peixe na alimentação escolar

Destaquei, abaixo, trecho dessa matéria que precisa ser seguido, urgentemente, em nosso estado, o AMAZONAS. Reconheço que o PEIXE já chegou na merenda escolar, mas, pelo que tenho observado, tem beneficiado indústrias privadas que não estão remunerando o pescador artesanal com preço justo. A intermediação nesse processo precisa ser melhor avaliado, caso contrário, o principal elo da cadeia continuará vivendo com muita dificuldade. Com recurso público, defendo o pagamento direto na conta do pescador, extrativista e agricultor familiar, sem intermediação.  Outro aspecto: As prefeituras precisam buscar estrutura para aproveitar o pescado da safra no próprio município, estocar, beneficiar e inserir na merenda escolar por meio da Lei 11.947/09. Sem essas ações, somente a vida de poucos vai ter avanços. 



A Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) e os membros da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional de Tocantins (Caisan-TO), reuniram-se na última semana para debater a possibilidade de inserir o peixe na alimentação escolar. A reunião com os sete membros da Caisan-TO ocorreu na sala de reunião da Secretaria do Trabalho e Ação Social (Setas), em Palmas.  De acordo com pesquisa realizada nas escolas pela Secretaria de Educação do Estado (Seduc), 95% dos alunos aprovaram a proposta. Para a inserção do peixe na alimentação escolar, algumas estratégias devem ser tomadas.  Uma delas foi sugerida pelo secretário executivo da Seagro, Ruiter Pádua, ao propor a implantação de uma central para processamento do peixe. A intenção é que essa central seja gerida por uma cooperativa de produtores de peixe, comprando peixes dos pequenos produtores, possibilitando, assim, a geração de renda, enfatizou.
Segundo o secretário da Setas, Agemiro Costa, é fundamental que se tenha uma organização para implantar essa alimentação na escola. É importante produzir o peixe e que seja de boa qualidade. O papel da Caisan é propor condições para a produção do peixe de forma legal, argumentou.
Na reunião, os membros da Caisan-TO elegeram Agemiro Costa para a presidência da entidade e aprovaram o regimento interno da Câmara. Em Tocantins, a Caisan foi instituída pela lei n° 2.400, de 14 de setembro de 2010, presidida pela Setas e composta por outras seis secretarias: Educação e Cultura, Agricultura e Pecuária, Fazenda, Planejamento, Saúde e Defesa Social. Cabe à Câmara elaborar, a partir das diretrizes do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-TO), a Política e o Plano Estadual da área, indicando diretrizes, metas, fontes de recursos, instrumentos de monitoramento e avaliação de sua implementação, entre outras funções.
Fonte: Ascom/Seagro/TO

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