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Reunião acontece na tarde desta terça-feira, em Brasília | ||
Audiência em Brasília discute falta de armazéns de estocagem
Com prejuízo de mais de 60% sobre a safra deste ano por falta armazéns certificados para estocagem, a Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru tenta renovar suas esperanças a partir da audiência que acontece na tarde desta terça-feira, dia 28 de maio, em Brasília, para tratar da falta de depósitos específicos para a manutenção da produção , a fim de que esta, não seja perdida. Entre os convidados estarão o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, convidados pelo deputado Afonso Hamm (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Para a presidente da Coomapem, Eliana Medeiro do Carmo, sem a falta de locais para estocagem, que sejam certificados e reconhecidos pela Conab, quem mais sofre são os produtores, que ficam desmotivados. “De 2.000 toneladas estimadas para colheita este ano, apenas para 800 conseguimos fechar negócios. Se no ano que vem a situação persistir, teremos uma baixíssima produção. Isso, sem contar no material que ainda temos estocado e que não foi perdido pelos cuidados que temos tido para que não sejam afetados pela umidade”, enfatizou. Eliana disse que o maior gargalo para comercialização da juta e da malva é a inexistência de armazéns certificados no Amazonas, onde não existe nem mesmo um que seja reconhecido pela Companhia Nacional de Abastecimento. No início deste mês, eles a Companhia havia disponibilizado recursos da ordem de R$ 3,7 milhão para comprar a produção de 2.000 toneladas, mas por não contarem com armazém certificado, a negociação não foi fechada. “Nós vendíamos para São Paulo, Pará, mas não conseguimos vender este ano. A Cooperfibras fechou. Só para a Brasjuta vendemos 300 e outras 500 toneladas para a Companhia Têxtil de Castanhal (CVC). Estamos trabalhando com muito esforço, sacrifício mesmo”, revelou. O material que ainda não foi vendido pelo Coomapem permanece no único depósito da cooperativa, que mede 60 metros por 25 metros. Para ocupar menos espaço, teve de ser prensado, dessa forma, resistindo até a umidade. “Recorremos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao qual pedimos a vista de uma equipe técnica para que viesse aqui e se certificasse da importância que é podermos contar como um novo armazém. Ainda estamos em negociação, na esperança de que tenhamos a proposta aceita”, disse a presidente. Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema OCB-Sescoop/AM Texto: Carla Santos - Jornalista Coopcom/AM |
* O maior acesso ao crédito rural no Amazonas somente será viabilizado com a presença física do BB ou do BASA nos 62 municípios. O futuro dirá que o protocolo não passará de "intenção", assim como disse, ano passado, no lançamento do crédito especial. Naquela altura, questionei a capilaridade do BASA para dar agilidade no atendimento aos atingidos pela enchente. Quem acompanha sabe que, até hoje, tem ribeirinho que não viu a cor desse dinheiro. Com esse vazio bancário no interior jamais alcançaremos nossa soberania alimentar e nutricional. Espero que esteja errado! Thomaz
O Secretário de Produção Rural assina protocolo que vai garantir mais de 300 milhões de crédito a ag | |
Governo, Banco da Amazônia e BB querem ampliar acesso a crédito rural
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), assina na próxima quarta-feira, 29, o protocolo de intenções com o Banco da Amazônia e o Banco do Brasil para ampliar o acesso do produtor ao crédito rural. A solenidade será realizada no auditório do Palácio do Governo, localizado na Avenida Brasil, bairro Compensa, às 10h.
De acordo com o Secretário de Produção Rural do Estado, Eron Bezerra, o protocolo vai garantir mais de 300 milhões de crédito aos produtores rurais. Os investimentos, segundo ele, vão ampliar a produção rural, o incremento tecnológico e dinamizar a economia do interior do Estado. A linha de crédito vai beneficiar mais de 276 mil produtores rurais em todo o Amazonas.
“É importante deixar claro que isso é o mínimo que o banco está garantindo. Se aplicarmos todo esse recurso o banco vai disponibilizar mais dinheiro. O interesse é ampliar esses recursos, movimentar a economia do setor primário. Se a gente conseguir fazer uma boa aplicação do crédito já disponível e executar todo ele o banco aumenta esse repasse e teremos mais dinheiro para investir”, explicou.
O diferencial da nova linha de crédito, de acordo com o Eron, será a assistência técnica que o Governo do Estado, por meio da Sepror, estará disponibilizando aos produtores rurais. O secretário destaca que essa é a primeira vez que os produtores terão total acompanhamento técnico na elaboração de projetos para acesso aos recursos. Além disso, o acompanhamento se dará ainda na aplicação dos recursos e na atividade produtiva.
“O aporte técnico vai viabilizar e agilizar a contratação e liberação dos financiamentos. Técnicos do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) e do Projeto Residência Agrária vão atuar diretamente com os produtores rurais ajudando na elaboração de projetos para acesso a linha de crédito, acompanhamento da aplicação dos recursos e da atividade produtiva garantindo assim um resultado positivo”, destacou.
Regras de acesso - O protocolo vai viabilizar os projetos inseridos dentro do Programa Amazonas Rural, como a Piscicultura, Juta e Malva, Manejo Florestal, Pecuária Sustentável e outros.
As regras de acesso ao crédito também serão facilitadas ao produtor, como a não exigência da titularidade da terra para produtores que possuem até quatro módulos fiscais e não exigência de garantias reais para financiamento.
O Governo do Amazonas em contrapartida vai criar o Fundo de Aval, com alocação de até 2% do valor financiado pelos agentes financeiros. “O fundo de aval é um instrumento que o Governo utiliza para avalizar a produção. Essa será uma das garantias dada pelo Estado ao banco para facilitar o acesso ao crédito”, explicou Eron.
Sobre o Programa Amazonas Rural - O programa Amazonas Rural consiste de um pacote de medidas para aumentar a produção, a fim de tornar o Amazonas autossuficiente em alimentos e produtos agroflorestais, dinamizar a economia dos municípios, gerando riqueza e oportunidades de emprego a partir da criação de mais de 200 mil ocupações, além de estimular o desenvolvimento sustentável, através da consolidação de culturas tradicionais, como peixe, fibras, borracha, frutas regionais, manejo madeireiro e a pecuária.
O Amazonas Rural tem investimentos previstos de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 100 milhões são estaduais, R$ 200 milhões de parceiros públicos, como Ministério das Cidades e Fundo da Amazônia, e o maior volume, cerca de R$ 700 milhões, da iniciativa privada.
Sobre o Projeto Residência Agrária - O projeto Residência Agrária vai aumentar a oferta de acompanhamento especializado e transferência de tecnologia a produtores agrícolas do Estado. Com aporte de R$ 22 milhões para a contratação de 180 profissionais, a meta é alcançar 17 mil famílias e impulsionar os resultados do setor até 2014.
O projeto é idealizado pela Sepror e realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa no Amazonas (Fapeam) e abrange as áreas de culturas alimentares, juta e malva, pecuária sustentável, piscicultura, manejo madeireiro, avicultura, borracha, fruticultura, e horticultura.
Com o projeto, o número de técnicos atuando no interior do Estado irá dobrar. Para atuar nas comunidades, os agentes vão receber bolsas da Fapeam, que variam de R$ 1,2 mil para nível técnico e R$ 2,4 mil para os especialistas de nível superior.
Fonte: Sepror
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Meus agradecimentos pela gentileza do comentário. Vamos em frente! |